RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar a obra de arte de Judy Chicago, The Dinner Party, à luz dos conceitos desenvolvidos pela História das Mulheres. Tal relação se dá por meio da interpretação da obra a partir do contexto no qual ela foi concebida, a da segunda onda do movimento feminista, que contribuiu para o desenvolvido da História das Mulheres como um campo teórico. Os estudos inseridos na História das Mulheres, todavia, não se limitam a apenas apontar para a existência das mulheres ao longo da história, mas também suscita o questionamento sobre o motivo e como se dá o seu apagamento. A obra de Chicago, rica em simbolismos, foi escolhida por encerrar esses vieses presentes nesses pressupostos epistemológicos conectando a afirmação de identidades, a recuperação de memórias e a releitura de uma história definida pelo gênero.
ABSTRACT This article aims to analyze Judy Chicago’s work of art, The Dinner Party, in the light of the concepts developed by the Women’s History. Such relationship occurs through the interpretation of the work of Chicago from the context in which it was conceived, that of the second wave of the feminist movement that contributed to the development of the Women’s History as a theoretical field. The studies inserted in the Women’s History, however, are not limited to just pointing out the existence of women throughout History, but also raises questions about the reason and how they were erased. Chicago’s work, rich in symbolism, was chosen precisely because it closed these two biases present in the these epistemological assumptions, connecting the affirmation of identities, the recovery of memories and the re-reading of a History defined by the genre.
RESUMEN Este artículo tiene como objetivo analizar la obra de arte de Judy Chicago, The Dinner Party, a la luz de los conceptos desarrollados por la Historia de las Mujeres. Esta relación se da a través de la interpretación de la obra desde el contexto en el que fue concebida, el de la segunda ola del movimiento feminista, que contribuyó al desarrollo de la historia de las mujeres como campo teórico. Los estudios insertos en la Historia de la Mujer, sin embargo, no se limitan a señalar la existencia de la mujer a lo largo de la historia, sino que también plantean el interrogante sobre el por qué y cómo se produce su borrado. Se eligió la obra de Chicago, rica en simbolismo, porque acaba con estos sesgos presentes en estos supuestos epistemológicos, conectando la afirmación de identidades, la recuperación de memorias y la reinterpretación de una historia definida por el género.